terça-feira, 15 de março de 2011

Lágrimas...

O mais insensato disso tudo é não ter mais a certeza de nada, nem ao menos do que realmente me sobrou... Como o vento que escoa sem destino, sem rumo, sem firmamento, o meu olhar também se perde... Deixo por conta desse mesmo vento a imputação de minhas lágrimas, que elas possam ser  enxugadas e guardadas... Um dia as usarei para construir a minha sacada, de lá verei as minhas pegadas e terei a certeza de que quando pude fiz o meu melhor!
E enquanto o meu vento não passa deixa então as minhas lágrimas cansadas caírem.
 By Anne Alves

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