quarta-feira, 27 de maio de 2015

Desabafando!!!

Antes, na minha insignificância, acreditava que todo mundo só deixava de fazer determinadas coisas por alguém quando o desejado não estava ao seu alcance ou a oportunidade não batia na porta. Enganei-me?! Ou reafirmei o que outrora já passeava por minha mente?! 

Hoje, descobri que realmente fazer o bem não está ao alcance de todos e que existem pessoas que não conhecem o significado da palavra oportunidade e muito menos de criá-la. Para isso é preciso adaptar-se ao respeito e a valorização, que são adjetivos para substantivos próprios que entendem que o outro é um ser único, merecedor e capaz de adquirir a sua dignidade. Seja por meio da oportunidade que surge ou da que você faz acontecer.

Pensava que olhar pra frente e buscar a melhoria para o que não vai bem fosse o alvo de todos os envolvidos com aquele meio. Aff, despenquei do barranco com a cara no chão quando comecei a entender o porquê das boas ações sem interesse não acontecerem. Entendi que a gente só ajuda o próximo se a bondade de Deus nos alcançar. Entendi também que quem tem boca fala o que quer e não se responsabiliza pelos falsos que levantam. Entendi que amar é o verbo que conjuga o homem. Sem amor as ações são mornas, a luz vira escuridão e o som se converte em silêncio, e isso, às vezes, dói, desespera, choca!

Sai por ai e depois de correr por alguns trechos, conhecer pessoas e lugares, compreendi que somos tão pequenos, ingênuos e utópicos. Vi gente grande se fazendo criança e tanta criança que mais pareciam gente grande! Vi tanta gente achando que é o rei da cocada preta e tanta cocada de coco disfarçada de licuri.

É mesmo muito triste agarra-se ao “não posso”, “não vai dar certo”, “nem vou tentar...” é triste ver uma andorinha querendo fazer verão sozinha, é triste olhar para os cantos e ver que aqueles que deveriam batalhar por quem ainda é menor, se omite com medo de lutar.

Mas, onde está a utopia, em mim ou neles? Sei lá!

By Anne Alves

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Outro dia falo de amor

Somos todos dotados de defeitos e qualidades. Temos paciência e limitações, e muitas vezes arriscamos sentimentos de carinho por outros seres que também possuem deformidades como nós. E é aí que mora o perigo das relações, entender o outro com suas distorções.
Aí nos deparamos com um tantão de decepções e arrependimentos que nos fazem calar o ensejo porque falar, às vezes, é mais ferino. O pasmo com determinados comportamentos transforma a gente em seres humanos crus. Porque a tolerância de repente vai embora e já não temos mais a paciência que outrora se fazia senhora da razão; o limite chegou e queremos mesmo é mandar todo mundo pro inferno, por mais que saibamos que isso não é bonito, nem prudente.
É que as fichas vão caindo e vamos enxergando o que antes não se via. Até sabemos que convivência é conhecer com detalhes, e reconhecer que somos imperfeitos, contudo, existem valores que não se podem perder com a aproximação, há comportamentos que nos acompanham em qualquer situação, eles nos retratam e não podem ir embora... É o caráter gritando!
Por esta razão, por acreditar que somos o resumo das nossas ações é que devemos sempre agir com a verdade, ela, sem dúvida, é a nossa melhor aliada; então fale, esboce, rebata, cobre, jogue limpo, são os teus atos que te defenderão, eles serão o teu maior advogado (de defesa ou acusação)... Falar pelas costas não vai resolver nada e o pior, quando achamos certas coisas sobre alguém, certamente este alguém também acha certas coisas sobre nós. 

No fim das contas, ninguém é perfeito pra ninguém. Tudo pode ser recíproco, inclusive a indiferença, ruim mesmo é fazer-se de desentendido, pois, a frieza dos sentimentos cozinhando em uma panela que não tem pressão é como uma comida que ficará dura. 

Somos errôneos, cheios de defeitos e neuroses, como já disse, não existe perfeição e independente do lado da história, do conflito, nos impulsionaremos a defesa, vamos sempre nos justificar; acredito que essa é uma reação normal e natural de todo ser humano, talvez por sermos construidos por valores, certezas, utopias, temperamentos e convicções, somos tendenciosos a acreditamos que o que suspeitamos é real. Isso, certeiramente, se chama desconfiança! O que nada mais é do que a ação devolvida pelas inúmeras vezes em que vimos à falsidade mirar o alheio. Assim, e por esta razão, iremos sempre colocar em prática a alegação e agir com instinto de defesa.
Então, aquela decepção que citei no início se acentua e queremos e preferimos ficar longe, pois a aproximação desce salgada e insossa e cada olhar atravessado é mais uma certeza de que estamos no lugar errado e com as pessoas erradas!
E se permanecermos assim, sem resolver o que está engasgado o afastamento é certeiro e os sentimentos se minarão. Estamos à beira do abismo, talvez a aproximação extrema tenha nos afastado! É preciso correr, apressar-se, ou em muito breve, não existirá mais o nós.

Hoje estou pensando assim, outro dia eu falo de amor!
By Anne Alves

sexta-feira, 13 de março de 2015

Clame por Ele*


 
Na adversidade nos sentimos inseguros, desorientados e presos ao sentimento de injustiça ou culpa, é exatamente nesses momentos que devemos nos lembrar de que nada acontece por acaso e que talvez quando Deus não muda a sua situação é porque talvez, ele esteja usando essa situação para mudar você!
A vida na terra é cheia de atribulações, contudo, quando nos cercamos do amor de Deus podemos entender que somente rendidos a Ele conseguiremos saltar o medo e transformar a frustração em degrau de sabedoria.
Busque a Deus, ajoelhe-se e fale com seu Pai, Ele te ouvirá. Renda-se a Cristo, chame por Ele.
Não importa o que você fez, nem o que você é ou ao menos o que tem... Ele espera por você, Ele quer estar perto de ti, quem sabe Ele esteja esperando somente isso para transformar ao seu dia escuro em claridade plena?!. Clame por Ele!
No mais, “O próprio Senhor irá à sua frente e estará com você; Ele nunca o deixará, nunca o abandonará. Não tenha medo! Não desanime!” Deuteronômio 31:8

By Anne Alves