quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Vivendo um paradoxo!

Ultimamente venho descobrindo tanta coisa triste... Descobri que pessoas são falhas, e têm problemas em assumi-las; descobri também que amor nem sempre é ouvir o que se tem vontade, mas sem maturidade a outra pessoa pode perder o olho da razão, esquecer o coração e desmerecer quem você é; descobri que abrigo nem sempre vem de quem você espera, por isso é bom mesmo esperá-lo somente de Deus (ele é o único capaz de abraça-lo sem reservas); que às vezes procurar alguém que você acredite para desabafar algo que está te sufocando, pode ser a pior escolha, talvez ela nem olhe na sua cara e ainda viva com a certeza de que bastam os problemas que já possui... Venho aprendendo a perder a necessidade de demonstrar o meu afeto por algumas pessoas, pois às vezes, isso parece insignificante para quem recebe; aprendi que existem momentos que falar das suas necessidades é contrariar a de outras pessoas... E o pior de tudo... Descobri o que é decepção, e que bobo (a) mesmo é aquele que um dia acreditou em meia dúzia de palavras daquele (a) que de bobo (a), não tem nem a cara, mas que caiu na besteira de se acercar de grandes ilusionistas.
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Embora amofinada com as últimas descobertas, também tenho reafirmado outras coisas, as quais faço questão de patentear, pois ainda existe o outro lado da moeda... Entendi por exemplo que existem pessoas que falham sim, mas se desculpam e são generosas o suficiente para entender a posição do outro; que carinho a gente também pode dar com o olhar sem precisar dizer uma só palavra;  patenteio ainda a acolhida dos poucos que me cercam e me defendem, são  leais e me levam a lembrar das sábias palavras do Pai:
“O amigo ama em todo o tempo; e para a angústia nasce o irmão.” 
Quero ainda ressaltar a amizade genuína daqueles que estão prontos a receberem as minhas lágrimas ainda que a vida deles esteja um verdadeiro vendaval; preciso reafirmar o meu afeto àqueles que me recebem bem, me dão aquele abraço e ainda dizem: Por onde andavas? Senti saudades! 
Patenteio a nobreza dos que se colocam no lugar do outro e se permitem entender o aborrecimento alheio. Enfim, descobri e entendi muita coisa, mas de todas, a que faço questão de assoalhar com DESTAQUE, é a certeza de que ainda tenho humanos verdadeiros para me fazerem acreditar em meia dúzia de palavras que me trazem paz! 

By Anne Alves

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